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Mostrando postagens de abril, 2025

Amanhecer dourado

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  Soneto do Despertar na Mata A mata dorme ainda sob o véu da bruma, Mas no horizonte a aurora já se insinua. Um fio de ouro tênue a treva consuma, E a luz, por entre galhos, tênue flutua. Os raios iniciais, em feixes de esplendor, Beijam a copa alta, pintam cada flor. Desperta a vida em prece, suave rumor, Cantando em notas tímidas o novo alvor. Na umidade do chão, o musgo agora brilha, Enquanto a sombra longa, enfim, se aniquila, Revelando segredos que a noite ocultou. A floresta respira, em calma e em luz, Um novo dia nasce, a paz nos conduz, No espetáculo simples que a alma orvalhou.

Os obervadores

"Os Observadores": Uma Leitura sobre Mina e Seu Possível Segredo Oculto" "Os Observadores" nos lança em uma atmosfera de mistério e isolamento profundo. Acompanhamos Mina, uma jovem artista que, após se perder em uma vasta e inexplorada floresta no oeste da Irlanda, busca desesperadamente por abrigo antes que a noite caia. Ela encontra refúgio em um bunker misterioso, uma estrutura de concreto com uma grande parede espelhada de um lado. Lá, ela descobre estar presa com três estranhos: Madeline, Ciara e Daniel. Logo, as regras aterrorizantes do local ficam claras: todas as noites, criaturas misteriosas surgem da floresta e se postam do lado espelhado da parede, observando aqueles que estão dentro. Os presos não podem vê-los claramente, mas sabem que estão sendo estudados, vigiados, e que sair após o pôr do sol é fatal. O filme então se desenvolve em torno da tensão do confinamento, das tentativas dos personagens de entender quem ou o que são essas criaturas e de...

Musa

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A Musa Inesperada O corpo juvenil repousa na trançada rede, No entardecer que a luz em ouro cede. Suspira o vento brando, a tarde não impede Que o olhar se lance ao alto, onde a cor se arremede. Pinceladas de rubro e anil o céu compõem, Enquanto sombras longas no jardim se dispõem. No silêncio macio que os sons já consomem, Os pensamentos soltos em melodia se reompõem. De súbito, entre galhos nus, ou nuvem branda, Desenha-se no espaço, forma que comanda Um ritmo mudo, um acorde a despontar... A curva de madeira, as cordas invisíveis, Num quadro natural de traços sensíveis, Musa lúdica a inspirar no seu mirar.